por Eliana Barbosa
Ser otimista é uma habilidade emocional que gera muitos benefícios para a Humanidade. É acreditar no melhor, através de pensamentos positivos que reforçam a esperança por dias melhores. Entretanto, pensar positivo torna-se pouco eficaz, se você não associar a estes pensamentos a firme vontade de resolver os impasses, e a ação, no tempo certo.
Para
quem tem o hábito do adiamento, da procrastinação, pensamentos
positivos não fazem muita diferença, porque pessoas com este
temperamento são propensas a ficar sempre esperando as melhores
oportunidades para agir. Na verdade, não percebem que a melhor hora é
agora e o melhor lugar é aqui.
As
pessoas do “grupo dos coitadinhos” - as vítimas do mundo - e os
pessimistas assumidos são especialistas em zombar dos otimistas, sem
perceberem que, se com otimismo já não é fácil o caminho da vitória,
quanto mais com a vibração do negativismo que eles carregam... É só
observarem como andam as suas vidas...
É
claro que a energia do otimismo contamina e nos desperta uma vontade de
vencer, o que já é um passo importante. Mas, antes de ficar só
acreditando em dias melhores, você precisa saber o que quer, direcionar
suas metas, com data marcada e riqueza de detalhes, definir qual o
caminho certo para as suas realizações e, então, caminhar com confiança.
Eis, portanto, a fórmula do sucesso: vontade (“Eu quero!”) + direção (“O que eu quero?”) + estratégia (“Como conseguir o que quero?”) + ação (“Eu faço agora!”) + otimismo (“Eu creio que vou conseguir!”).
Há
um conto antigo que relata que um viajante caminhava pelas margens de
um grande lago e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde
era seu destino. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio
momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. O
pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era
provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou
detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Num dos
remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, a palavra agir.
Não podendo conter a curiosidade, o homem perguntou a razão daqueles
nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual
estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então,
começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou
o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o
velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e
o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do
lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro, com muita
sabedoria, disse ao viajante: ‘Este barco pode ser chamado de
autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o
barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é
preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma
intensidade - agir e acreditar.’
Guarde bem: o Universo valoriza pessoas de atitude e de fé, pessoas que trazem em suas vidas a marca da autoconfiança. Eliana Barbosa é consultora em Desenvolvimento Humano, escritora, pianista, palestrante, apresentadora de TV e Rádio, formada em Estudos Sociais e estuda, há anos, técnicas que promovem o desenvolvimento integral do Ser Humano.
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