por Sérgio Dal Sasso
Estamos sempre em processo de transformação,
incluindo aquelas que motivam que nos fazem crescer, e aquelas que queremos
esquecer, do tipo idade que não volta. Ao longo dos anos passamos por
oportunidades que quando percebidas podem resultar em sucessos ou fracassos.
O poder da percepção com exercícios práticos geram
ações continuadas, que podem definir o índice dos acertos a serem somados na
sua trajetória.
Uma visão clara e objetiva dos instrumentos
necessários do sucesso que se pretende deverá ser desenvolvida ao longo da sua
vivencia e experiência. O tempo necessário para a realização destes objetivos
dependerá da atitude, vontade e quebra de barreiras que intimidam a pratica das
ações.
Quando era mais novo, acreditava ser a competência,
a pedra fundamental para que pudesse alcançar o topo dos meus sonhos, do meu
sucesso.
Com todo e qualquer aspirante ao mercado de
trabalho, iniciei meu aprendizado buscando informações que somassem ao processo
de capacitação de forma a despertar interesse de potenciais compradores do meu
"suposto" potencial.
Era preciso dispor de condições mínimas para ser
pretendido frente aos outros. Por ter feito uma faculdade de primeira linha,
não tive muitos problemas para conquistar o meu primeiro emprego.
Alguns meses se passaram e fui percebendo a
distancia existente entre o possuir um conjunto de diplomas e a sua capacidade
de realizar ações condizentes com a sua função empresarial. A primeira lição
estava aprendida, estar capacitado para ser selecionado era muito diferente do
que ser competente para continuar empregado.
Algumas promoções me fizeram acreditar que estava
no caminho certo, afinal tinha conquistado a admiração do chefe e ainda estava
crescendo e vencendo a concorrência interna.
Sem perceber, a cada passo produzia um
distanciamento maior em relação aos que ficavam, satisfazia a um e ignorava os
outros dez. Um dia aquele que sempre acreditou em mim, partiu para outras
conquistas, fiquei com outros e com o clima que tinha criado.
Não suportei, troquei de empresa, mas apreendi que
competência não poderia ser autodefinida por si ou mais alguém, mas pelo
conjunto de pessoas que nos assistiam ou dependiam de nossas realizações. A
vivência estava mostrando que o "eu" deveria ser substituído e somado
com o "nós".
Não foi fácil entender que precisava dos outros,
que o resultado da competição dependia da qualidade de todos e que todos acima
da empresa, tinham objetivos e sonhos da mesma forma que você. É fato confesso,
que a idéia do coletivo veio inicialmente pela necessidade de se preservar,
buscando pela evolução do relacionamento, uma maior segurança para as
conquistas futuras.
Os primeiros frutos desta nova atitude resultaram
em ganhos pessoais, aumentando significativamente à vontade de estar no
negocio, ampliando o comprometimento por participar com a sua parte na parte
dos outros e se preocupando com este fato.
Ao longo deste aprendizado, fui percebendo que
empresas morriam, não tanto pela ausência de mercados, de produtos, de
tecnologia, mas pelo entendimento de que mesmo tendo objetivos pessoais, às
vezes tão diferentes, tínhamos que ter conjuntos homogêneos que propiciassem
meios para nossas realizações.
A evolução deste relacionamento fez com que
percebesse que no fundo tínhamos construções maiores para nossas vidas e que o
negócio era parte da passagem destas realizações. Estando na organização
vivíamos um meio que propiciava a continuidade e assim deveríamos nos unir,
trocando conhecimentos, desenvolvendo soluções, aplicando-as sempre com a
certeza que os resultados viriam na forma de uma maior referência de mercado e
que isso, diretamente somaria para a equipe que vinha produzindo o feito.
A redução dos ciclos trouxe a obrigatoriedade de se
criar, de se realimentar diariamente. A administração do tempo e o crescimento
das famílias (relações) passaram a ser chave de êxito para a continuidade dos
nossos negócios e carreiras. Nossos negócios e carreiras dependem do "bem
estar diário", da disposição pelo avançar, da evolução do nosso equilíbrio
frente a todas as situações reais que vivenciamos.
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