CONFLITOS E EMOÇÕES




Maria Inês Felippe

A sociedade em que vivemos é tensa, empresas nem se fala, são cenários de conflitos individuais, coletivos e as conseqüências são visíveis. Eles surgem em todos os níveis, por diversas razões e em função do ajustamento entre o que queremos versus o que é permitido e com o que fazemos.

Devemos considerar os modelos mentais como a base dos nossos pensamentos e comportamentos. O que acreditamos que é o certo, o que nos ensinaram na vida familiar, social, nem sempre correspondem com a realidade em que vivemos. Ao mesmo tempo, surgem também, os conflitos do próprio negócio, com clientes, concorrentes, mercado, etc.. O que mais percebemos fortemente nas empresas são os conflitos de interesses, os pessoais sobrepondo-se o da empresa, da coletividade, como também aqueles que surgem frente ao sucesso, inveja e o jogo de vaidade. A administração de conflitos é acima de tudo lidar favoravelmente neste cenário, situações adversas e com a diversidade.

Ela gera conflitos, porém é ela que quando provocada corretamente, busca a solução. Considero os conflitos como maiores motivadores e quando ignoramos deixamos de aprender com eles.

Escondemos debaixo do tapete e não enxergamos a possibilidade de criar, inovar, progredir e gerar o bem estar. Ele é positivo quando discutimos a respeito, seus sentimentos provocados, forma de pensar, desejos, realizações e frente a ele surgem idéias, soluções inovadoras, descobertas. Quando a liderança favorece o livre pensar, apresentar soluções, respeita a individualidade e atua coletivamente tudo fica mais fácil. Passa a ser nocivo, quando é encobertado, ignorado, favorecendo mais as frustrações do que realizações. Como resultados podem observar vários problemas, exemplo: doenças psicossomáticas, estresse, perdas para os negócios e sociedade. Independente do cargo ou da relação como chefe, subordinados, pares, clientes internos ou externos a questão está centrada em três aspectos: saber ouvir, como lidar com a diversidade e a inovação como ferramenta de solução.

Para isso é importante: Ouvir incondicional - Vejo o diálogo como ponto de partida, agora, escutar é diferente de ouvir. Muitas vezes escutamos pensando na resposta isso não é ouvir incondicional. É ler os sentimentos, reconhecê-los, entendê-los e não escutar somente o que desejamos. O Quoeficiente da Adversidade ( QA)é fundamental, nos ajuda a buscar respostas para várias perguntas e a lidar com o inesperado. É ele que nos convida a pensar: Se pudesse melhorar um pouco essa situação o que faria? A diversidade - Cada um tem a sua forma de sentir, pensar, agir e em alguns casos poderá ser divergente. Cada pessoa vê as coisas com os olhos que tem, diz o ditado popular, ou seja, sentimos, pensamos e agimos de acordo com o nosso modelo mental, que é único, particular. Além desta questão cada ser humano tem a sua inteligência predominante, alguns possuem inteligência lógica, outro lingüística, interpessoal, intrapessoal, ou seja, o funcionamento cerebral também é particular, permitindo com que as pessoas percebam o mesmo estímulo de forma diferente. Lidar com a essa diversidade é reconhecer estas diferenças aproveitá-las da melhor forma possível. A Inovação -

Tenho percebido os resultados efetivos nos meus clientes diante da prática e do uso da criatividade e da inovação na solução de conflitos. Elas favorecem juntar situações, idéias opostas. O principio da dialética da criatividade é pensar com a cabeça na lua, mas com os pés no chão, buscar a interatividade é solucionar problemas. O pensamento criativo permite dar respostas diferentes a antigos e novos problemas com pares, superiores, clientes e negociadores.

Pense nisso e até breve! 


Maria Inês Felippe é psicóloga, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e Mestra em Criatividade e Inovação Aplicada pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha. Realizou também o Training Course on Solving Human & Organizational Problems for Brazil, no Japão. É autora do livro 4 C’s para Competir com Criatividade e da Inovação, lançado no CONARH 2007, pela Editora Qualitymark, e co-autora de cinco livros.
Vice Presidente de Interação ABRHnacional com Academias.  


http://www.mariainesfelipe.com.br
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