por Luciano Leite
Manter a atenção e a concentração nos dias de hoje é uma tarefa cada vez mais difícil. Além da pressão por resultados, vivemos cercados por situações que a todo momento estão exigindo o nosso interesse e a nossa atenção.
Motivos para tanta dispersão não faltam: é
Internet, celular, telefone, conversas desnecessárias, jornais, rádios,
anúncios publicitários, barulho (dentro e fora do ambiente de trabalho), mais
anúncios publicitários, etc.
E o resultado de tudo isto ao final do dia é cansaço, stress, irritação,
ansiedade, etc. O efeito de tanta agitação é variável de pessoa para pessoa,
algumas sentem os efeitos mais do que outras, entretanto a cada dia mais e mais
pessoas reclamam destes sintomas nos consultórios médicos.
O profissional que sofre com todos estes “estimuladores” tem o rendimento
comprometido e a longo prazo sofre com doenças agravadas por este ambiente
cansativo e extremamente agitado. Mas muitas vezes nem é o próprio ambiente de
trabalho que é o maior causador desta situação e sim o próprio profissional que
se impõe a necessidade de acumular muitas tarefas ao mesmo tempo, trabalhar com
prazos reduzidos e dar atenção a todo o tipo de solicitação a fim de parecer
bem informado ou produtivo.
Com certeza, e infelizmente, em muitas empresas um profissional que apresenta
este tipo de postura é visto como alguém cheio de energia, eficiente e
promissor dentro da empresa, porém os efeitos a longo prazo de tanta agitação
são os males relacionados acima.
O ideal é que o profissional saiba manter um equilíbrio entre produtividade e o
próprio limite físico e psicológico, para tanto é necessário ser organizado,
saber dizer não quando for necessário, saber pedir ajudar (delegar tarefas),
ter um planejamento e segui-lo além de saber quando é preciso “desligar-se”
para conseguir manter a atenção na execução das tarefas.
E você? Consegue manter a atenção no que realmente é necessário ou já se
dispersou várias vezes antes de terminar este texto?
Sucesso!