por César Romão
Era comum quando muitos de nós estávamos em sala de aula sentarmos em fileiras bem distantes do professor, de preferência ao fundo, para não sermos notados e também, como conseqüência, nada notarmos.
Era comum quando muitos de nós estávamos em sala de aula sentarmos em fileiras bem distantes do professor, de preferência ao fundo, para não sermos notados e também, como conseqüência, nada notarmos.
Evidentemente
ao longo de nossa vida escolar fomos convidados a odiar a leitura, pois
sempre nos impunham livros para ler, resumir e concluir nossos
trabalhos de português. Livros estes que jamais tivemos a menor
intimidade ou interesse, pois nunca nos deixaram escolher uma obra que
realmente nos atraísse literalmente. Talvez até pela razão de que os
nossos próprios professores não pudessem ler muito ou, ainda, porque não
tivessem a mínima vontade de conhecer outros livros, a não ser aqueles
que conheceram por ouvir falar ou lhe foram recomendados.
Por sermos conduzidos a ler coisas que não nos despertava o interesse, mas sim contrariedade, o nosso Brasil tem hoje um índice baixíssimo de leitores, ou amantes de livros, diante de uma população tão numerosa.
Por sermos conduzidos a ler coisas que não nos despertava o interesse, mas sim contrariedade, o nosso Brasil tem hoje um índice baixíssimo de leitores, ou amantes de livros, diante de uma população tão numerosa.
Dentro
de nós foi despertada a timidez de estar à frente, além da repressão de
fazer aquilo que realmente éramos capazes e, assim, muitos de nós,
ficamos no fundo da classe. Isso nos coloca um pouco mais de
dificuldades para sermos os primeiros, pois sempre nos pediam trabalhos
em grupo, onde a cooperação fazia a união e não se primava pela
competição.
Mesmo
assim, muitos conseguiram estar presentes entre os medianos, mas muito
poucos, pois ainda se lê e se vende muito pouco livro no Brasil.
Talvez, nessa época de escola, tivéssemos perdido uma grande chance de lutar para sermos os primeiros...
Talvez, nessa época de escola, tivéssemos perdido uma grande chance de lutar para sermos os primeiros...
- Porque ser o primeiro?
É simples!
- Ninguém se lembra do segundo!
- - Duvida?
Então me responda:
- Gustavo Kuerten venceu o torneio de Tenis Roland Garros. Ele foi o primeiro. Você se lembra do segundo colocado?
- Quando você vai tirar uma cópia, você diz: vou tirar uma Cannon ou uma Xerox?
- Quando vai comprar um aparelho de barba, pede uma lâmina de barbear ou uma Gillete?
Quanto ao torneio de Roland Garros, o segundo colocado foi o espanhol Serge Bruguera...
Eu ainda continuo duvidando que você se lembre dos segundos colocados...
Quer tentar de novo?
- Quando vai comprar um aparelho de barba, pede uma lâmina de barbear ou uma Gillete?
Quanto ao torneio de Roland Garros, o segundo colocado foi o espanhol Serge Bruguera...
Eu ainda continuo duvidando que você se lembre dos segundos colocados...
Quer tentar de novo?
Tente responder esta:
- Quem foi o primeiro homem a pisar na lua?
Ótimo, você lembrou!
Agora me diga o nome do segundo?
Evidentemente
você acertou o primeiro, deve ter dito a si mesmo: o primeiro homem a
pisar na lua foi Neil Armstrong, aos 38 anos, em 20 de julho de 1969 às
23h56m31s, pisou com o pé esquerdo e pronunciou a frase: "Este é um
pequeno passo para o homem e um gigantesco salto para a humanidade".
- Mas e o nome do segundo?
- Mas e o nome do segundo?
Puxa... o segundo foi mesmo...
Vou
dar-lhe uma mãozinha: o segundo homem a pisar na lua foi, Edwin Buzz.
Sim, foi ele quem fincou a bandeira metálica dos EUA.
É mesmo... Estava na ponta da língua... Eu já ia dizer... É isto que está pensando?
Mas, não importa, o que importa é que ninguém se lembra do segundo, não é mesmo?
Você continua insistindo? Então vai uma bem fácil:
É mesmo... Estava na ponta da língua... Eu já ia dizer... É isto que está pensando?
Mas, não importa, o que importa é que ninguém se lembra do segundo, não é mesmo?
Você continua insistindo? Então vai uma bem fácil:
- Quem foi o primeiro presidente do Brasil?
Claro, o primeiro você lembrou imediatamente e pensou foi: Manuel Deodoro da Fonseca, mas o segundo...
Dou-lhe mais uma mãozinha: o segundo foi Floriano Vieira Peixoto.
Aqui foi fácil ajudar você a ser o primeiro e lembrar-lhe do segundo, porém, no dia-a-dia da sobrevivência as primeiras vantagens e oportunidades surgirão primeiro aos primeiros e não aos segundos.
Os segundos serão os primeiros... a perder as oportunidades.
Caso você não seja o primeiro no que se propôs a fazer, não se preocupe tanto, pois a própria luta pela primeira colocação irá colocar-lhe numa posição a caminho desta meta.
Com isso você já estará agindo como primeiro, grandes oportunidades também lhe serão oferecidas e sua obra não será esquecida, seu negócio ou sua empresa não estarão de fora do mercado porque você é competitivo.
Antes do surgimento do título de campeão ou vencedor, esta pessoa que chegou em primeiro ou luta para ser o primeiro, desenvolveu em si mesma atos de vencedor, pensamentos de vencedor e metas de vencedor e obteve como conseqüência aquilo que semeou.
Quando um negócio tem diretrizes de ser o primeiro, sua qualidade segue rumo ao topo, dando-lhe meios e métodos para ficar em boa posição na disputa. Maior que a vontade de vencer, tem que ser sua vontade de preparar-se para vencer.
Ninguém chega a ser o primeiro porque é o melhor, mas sim porque se preparou para ser o melhor.
Aponte
a flecha de suas metas para ser o primeiro e, em último caso, com
certeza, você ainda pode manter a liderança absoluta do segundo lugar.
Mude seu paradigma, tenha um vencedor dentro de seu coração e ele, em breve, estará atuando em seu mundo e em sua vida, pois colando moedas em sua mente, logo elas vão transbordar em seus bolsos.
Mude seu paradigma, tenha um vencedor dentro de seu coração e ele, em breve, estará atuando em seu mundo e em sua vida, pois colando moedas em sua mente, logo elas vão transbordar em seus bolsos.
Cesar Romãowww.cesarromao.com.br