VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO CERTO?



por Denize Dutra, consultora do Instituto MVC

Tanto na produção literária, quanto no cotidiano, muito se tem falado desta "mola propulsora" chamada REALIZAÇÃO PESSOAL.
Apesar de diversos apelidos (tais como: felicidade, satisfação interior, …) e de seus inúmeros parentescos com outras necessidades humanas, ela se destaca por ser mais abrangente, subjetiva, complexa e desejada…
Como pessoas, profissionais e líderes, sabemos de sua importância e da diferença que faz, lidar e trabalhar com pessoas que se sintam realizadas. Seus efeitos vão além do brilho nos olhos, das atitudes, mas se refletem também nos resultados e números ($$$) das organizações.
O primeiro desafio é conquistá-la; o segundo mantê-la. Mas, COMO?
Nossa reflexão começa por entender quais são os 5 principais obstáculos que temos ao longo desta "maratona" e perceber que esta será mais fácil ou mais difícil, dependendo das condições do atleta.
O primeiro obstáculo diz respeito à nossa relação com o trabalho: Se o nosso trabalho é prazeroso? Se ele contribui, efetivamente, para a realização de nossa missão pessoal? Se nele usamos todo o nosso talento? Se obtivermos respostas positivas, certamente, os obstáculos estarão superados, pois não encaramos o trabalho como uma mera obrigação ou ocupação, mas sim como uma oportunidade de realização pessoal, onde, muito além da remuneração, buscamos a satisfação de muitas outras necessidades individuais, em especial, as psicossociais.
O segundo obstáculo é a "Tirania do Devo", isto é, quando levamos a vida nos preocupando em apenas corresponder às expectativas dos outros, agir conforme as regras sociais e os papéis que desempenhamos e esquecemos daquilo, que verdadeiramente desejamos, e que nos fazem felizes. O equilíbrio entre a necessidade de ajustamento social e a satisfação pessoal, exige a clareza dos próprios valores pessoais: o autoconhecimento, a auto-estima, a autoconfiança e a assertividade, para sabermos nos posicionar, adequadamente, respeitando os nossos próprios direitos, valores, desejos, idéias. Caso contrário, nos anulamos como pessoas, e passamos a viver apenas os nossos personagens, aqueles que dão mais IBOPE!
O terceiro obstáculo é decorrente da baixa auto-estima, do sentimento de não nos acharmos suficientemente bons para nada, ou nunca estarmos prontos para alguma coisa. O excesso de exigência conosco e a busca da perfeição, pode nos levar a cair neste exagero e nos impedir de realizar, ousar, tentar… Da mesma forma, que a tirania do devo, é preciso uma forte dose de autoconhecimento, para reconhecermos nossos pontos fortes, as qualidades positivas, os talentos e também precisamos de feedbacks positivos por parte dos outros, para aumentarmos a auto-estima, construirmos um sentimento de autoconfiança, que é a base da segurança pessoal. Neste sentido, amar e ser amado, podem ser decisivos!
O quarto obstáculo é nosso velho conhecido desde a infância: os MEDOS. Só que na infância nos é permitido ter medo. Quando crescemos, porém, começamos a tentar ignorá-lo, e acabamos não nos dando conta do quanto ele nos impede de tentar, ousar, arriscar, realizar. Uns medos são mais reais; outros mais imaginários. Uns mais conscientes; outros inconscientes. Enfim, são os mais diversos, porém, todos, se não enfrentados, podem nos paralisar. Precisamos desenvolver nossa capacidade de correr riscos calculados, de tomar decisões, precisamos estimular nossa coragem de fazer…
Quantas vezes desistimos antes de tentar!!!
O ultimo obstáculo, que pretendemos analisar aqui, é o comportamento de TER, ou o nosso conceito sobre SUCESSO. Dependendo da forma como entendemos o sucesso, de nossos valores, de nossas aspirações, do estilo de vida que desejamos viver, da importância que damos ao dinheiro, podemos ter comportamentos e atitudes diferenciados e, conseqüentemente, diversos objetivos pessoais. Podemos desejar SER – FAZER e TER, ou acreditar que, o caminho para o sucesso, seja TER-FAZER e SER! Não se trata de certo ou errado, mas de coerência pessoal.
O sucesso na superação destes obstáculos dependerá muito do grau de automotivação, do autocontrole, do "preparo psicológico" e outras condições de cada maratonista. O importante é que, ao longo do percurso, do qual desconhecemos o fim, sejamos capazes de nos auto-avaliarmos, freqüentemente, e verificarmos se estamos no caminho certo.
Se a resposta for "sim", respire fundo, tome fôlego e continue. Se for "não", mude o caminho, pois os caminhos podem ser vários, mas não podemos perder de vista o nosso objetivo: a realização pessoal, a felicidade.
Nada é definitivo, pleno, finito, mas é esta busca que nos MOVE À AÇÃO E QUE IMPULSIONA A VIDA!
Denize Athayde Dutra, Consultora Sênior do INSTITUTO MVC em Gestão de Pessoas e Negócios, Comunicação, Relacionamento Interpessoal, Liderança e Mudança Organizacional. Psicóloga com Pós-Graduação em Gestão Empresarial (Universidade Cândido do Mendes – RJ) e Educação (UFRJ - Ministério do Exército). Mestre em Administração Pública pela FGV (EBAPE).
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